Bric-a-Brac
Ia atrasado. Já passava um minuto das 9 e queria mesmo ver o programa do início. Tinha voado pela cidade quase sem cometer qualquer contra-ordenação, batendo certamente um qualquer record municipal. Os louros ficam para outro dia, agora não há tempo!
Finalmente cheguei, e sorte das sortes: um lugar quase à porta. Estanco na frontaria a olhar para a meada de botões: 10 andares, 4 lados. "Tou tramado!" pensei eu enquanto ligava para a irmã da dona da casa e suspirava que devia prestar mais atenção ao que me diziam pelo telefone. "4ºB? Muito obrigado!"
Carreguei no delicado botão negro mas não deu tempo de dizer nem quem era quanto mais ao que vinha. Alguém chegava com um cão. Corro toda a minha memória visual na esperança de encontrar um traço conhecido, mas não me faz lembrar ninguém. Pena, assim já saberia um nome, uma história, um local... Se o cão era de uma fealdade sem nome, como podia a suposta dona ser assim tão encantadora? O desgraçado não tinha culpa: há raças que são mesmo assim... e gostos não se discutem!
Entramos no elevador e ela pergunta-me para onde vou. Num flash surge-me Bocage, mas a resposta era menos poética: "Quarto andar sff", - sétimo - diz ela com candura. Carrega-me no botão e subimos. Passou uma eternidade e ainda estamos entre o primeiro e o segundo andar e então lembro-me que seria simpáctico dizer qualquer coisa. Inspirado pela fragância que ocupa cada fresta da madeira daquele antigo elevador (daqueles anacrónicos com duas grades por porta) e que me entra pelo nariz sufocando-me a mente, lembro-me duma piada antiga que sussuro na vós rouca que saiu no momento. E olhando-lhe nos olhos azuis que condizem com o seu top pergunto: "como se chama?" Ela sem hesitação responde - Brac. Um cru e simples Brac...
"Bolas!" Nem acredito que não percebeu a piada, mas também não lhe vou explicar agora. Afinal de contas já tínhamos chegado ao 4º piso e o programa já havia começado. Trocámos um último olhar, úlitma festa no cão e um "Adeus brac. [pausa] Obrigado e boa noite! [piscadela de olho]" - Boa noite.
Nunca mais vi o brac... nem aquele top azul...
Finalmente cheguei, e sorte das sortes: um lugar quase à porta. Estanco na frontaria a olhar para a meada de botões: 10 andares, 4 lados. "Tou tramado!" pensei eu enquanto ligava para a irmã da dona da casa e suspirava que devia prestar mais atenção ao que me diziam pelo telefone. "4ºB? Muito obrigado!"
Carreguei no delicado botão negro mas não deu tempo de dizer nem quem era quanto mais ao que vinha. Alguém chegava com um cão. Corro toda a minha memória visual na esperança de encontrar um traço conhecido, mas não me faz lembrar ninguém. Pena, assim já saberia um nome, uma história, um local... Se o cão era de uma fealdade sem nome, como podia a suposta dona ser assim tão encantadora? O desgraçado não tinha culpa: há raças que são mesmo assim... e gostos não se discutem!
Entramos no elevador e ela pergunta-me para onde vou. Num flash surge-me Bocage, mas a resposta era menos poética: "Quarto andar sff", - sétimo - diz ela com candura. Carrega-me no botão e subimos. Passou uma eternidade e ainda estamos entre o primeiro e o segundo andar e então lembro-me que seria simpáctico dizer qualquer coisa. Inspirado pela fragância que ocupa cada fresta da madeira daquele antigo elevador (daqueles anacrónicos com duas grades por porta) e que me entra pelo nariz sufocando-me a mente, lembro-me duma piada antiga que sussuro na vós rouca que saiu no momento. E olhando-lhe nos olhos azuis que condizem com o seu top pergunto: "como se chama?" Ela sem hesitação responde - Brac. Um cru e simples Brac...
"Bolas!" Nem acredito que não percebeu a piada, mas também não lhe vou explicar agora. Afinal de contas já tínhamos chegado ao 4º piso e o programa já havia começado. Trocámos um último olhar, úlitma festa no cão e um "Adeus brac. [pausa] Obrigado e boa noite! [piscadela de olho]" - Boa noite.
Nunca mais vi o brac... nem aquele top azul...
2 comments:
lolol =P hilariante!! LOLOL
para a proxima dizes assim:
'nao..a dona mesmo..'
como eu adoooooooooro o ' n sei q MESMO!' , é tipo "nao é mais que evidente??" looooooooool ou nao ou nao...
*******
looooooooooool
pois realmente eu bem me pareceu q n s ia perceber =P lolol
quis dizer que gosto da expressão de quem por exemplo diz:"não, tu mesmo", o mesmo a dar enfase a frase...enfim...estas quimicas =P LOLOLOL
********
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